Violência no trânsito

Acidente que matou sete pessoas na BR-287 poderia ter mais 2 vítimas

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Ainda há dúvidas sobre o acidente ocorrido na BR-287, na noite da última terça-feira. Além das causas (o laudo pericial deve ficar pronto em um mês), também não se sabe para onde as sete vítimas iriam ou o que fariam naquela noite.

Carmem Luciana da Rosa Padilha, 40 anos, mãe de Ariele Netania Padilha Cruz, 16 anos, única sobrevivente, aguarda a filha se recuperar para conversar sobre os detalhes daquele dia. Ela estava, com outras seis pessoas, no Monza que foi atingido de frente por um Twingo, onde estava apenas o motorista.

_ Ela só lembra da ambulância e de não fechar os olhos por medo de ficar inconsciente _ diz a mãe.

A adolescente mora com a família em Agudo e estava em Santa Maria para visitar o namorado, Lucas Silveira Marques, 20 anos, que morreu na colisão.

_ Na terça, conversamos por telefone, e ela disse que voltaria para Agudo na quarta, mas não me contou que eles sairiam na terça-feira _ completa Carmem.

Na quarta-feira, a mãe contou à filha que o namorado e os amigos morreram. A notícia foi dada na presença de um psicólogo, que está acompanhando a adolescente no hospital:

_ Minha filha ficou arrasada. Mas ela nasceu de novo.

Além de ter quebrado um braço e uma perna, Ariele ficou com o rosto machucado.

Carona perdida
 
Familiares de Lucas e de Luan Patrick Farias, 19 anos, sobrinho dele que também morreu no acidente, afirmaram que o grupo estava passeando pela cidade. Mas há uma versão diferente. Joel Lencina da Costa, 47 anos, era amigo e cunhado de João Paulo Pereira da Silva, 29, o motorista do Monza. Joel iria até São Pedro naquela noite para visitar uma filha. Ele seria o oitavo passageiro do carro.

:: Sobrevivente de acidente na BR-287 já está conversando
:: Acidente que matou sete pessoas foi o que registrou o maior número de óbitos da última década na Região Central
:: Jovens e adolescente mortos eram amigos e moravam no mesmo bairro
:: Acidente mata sete pessoas e deixa uma ferida em Santa Maria


_ O João Paulo me convidou pra ir para São Pedro. Eu disse que sim. Depois, passei na casa da mãe dele, mas eles já tinham saído. Disseram que ele ia passar na minha rua. Voltei correndo e, quando cheguei, vi o carro longe. Deus me livrou do acidente _ conta Costa.

Raqueline Machado dos Santos, 38 anos, mulher de Pierry André de Oliveira, 41 anos, motorista do Twingo, também não sabe onde o marido iria. O casal se mudou de São Pedro para Santa Maria dias antes do acidente. Eles trabalhavam em Santa Maria e queriam evitar as viagens diárias. Ambos tinham medo de acidentes. Naquele dia, ela ficou em São Pedro para resolver a transferência de escola da filha do casal.

_ Falei com ele por vol"

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